É preciso reconhecer que o vereador Marconi Daniel (PT), desde sempre, abril de 2021, ano em que surgiu a tentativa de promover uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), para investigar os contratos firmados pela prefeitura durante a pandemia, lutou incansavelmente para obter sucesso na empreitada.
Enfrentou manobra de políticos ligados ao governo, os reveses judiciais que a causa sofreu e, agora, no fim do seu terceiro mandato, enfrentou a rejeição daqueles que eram seus parceiros na causa.
A tentativa de desarquivamento das CPIs tão necessárias para que sejam conhecidos, primeiro, o destino de terrenos vendidos sem critérios, e, de novo, do que aconteceu com os milhões investidos pelo governo federal em Paulo Afonso para salvar vidas na pandemia, esbarrou num Parlamento acovardado, rendido e pronto para negociatas cujo mau cheiro exala nos corredores.
No que tange às CPIs, não é exagero afirmar a união do chapão, como Daniel se refere à disputa eleitoral deste ano.
“Essa tese de dizer que a Justiça mandou arquivar é balela (refere-se ao parecer da Comissão de Constituição e Justiça). A Justiça interrompeu o trânsito dentro da Casa, mas não teve julgamento. Me estranha que um dos autores tenha recusado a CPI após mostrarmos e provarmos por A mais B que o pauloafonsino foi roubado, teve fraude, foi lesado e muitos perderam a vida. Agora está tudo paz e amor, então, o que está acontecendo por trás de tudo isso?, o interesse político que prevalece”, reage Daniel.
Ainda sobre a CPI dos terrenos, Marconi afirmou que “não é possível ao cidadão do centro tirar escritura pública. “Jean diz que não há nada que se possa investigar, mentira! Sua bolsa está cheia denúncias, esse parecer da CCJ é uma vergonha!”
Fonte: Painel