Já se passaram quase cem dias desde o início do governo de Paulo Afonso, e a gestão parece estar marcada por uma série de ações desconexas, sem um rumo claro. Aqueles que depositaram suas esperanças na promessa de mudanças significativas estão, agora, diante de um cenário de desorientação administrativa, sem ver avanços ou qualquer plano de governo concreto sendo executado.
A sensação de que a gestão está perdida é crescente, e muitos eleitores que apoiaram o atual prefeito estão começando a se perguntar se realmente fizeram a escolha certa. Até agora, o que se observa são mais promessas do que ações efetivas que possam indicar um verdadeiro compromisso com o bem-estar da população. O sentimento de decepção se espalha, especialmente entre os cidadãos que aguardavam melhorias em áreas como saúde, educação e infraestrutura e segurança.
Apesar das expectativas geradas durante a campanha, em que o gestor se posicionou como uma alternativa ao modelo de gestão anterior, o que se vê hoje é uma administração que parece estar sem direção. O que se poderia esperar de um governo que, por tantas vezes, se alimentou de discursos populistas e promessas grandiosas, mas que, na prática, não consegue colocar em ação o que foi prometido? Para muitos, a resposta já é clara: uma gestão sem rumo.
Não é surpresa, portanto, que o início do governo tenha gerado tantas críticas. Quando se constrói uma imagem política baseada em discursos inflamados e promessas de mudanças rápidas, mas não se tem um plano estruturado e equipes competentes para implementar as ações necessárias, o resultado é o que estamos vendo hoje: um governo que, quase cem dias depois, não conseguiu dar a mínima sensação de que está no caminho certo.
