Mais votado na situação e, mais votado na oposição. Qualquer um que tente a manobra, na mesma via, se arrisca a perder o mandato. Portanto, quando o vereador Marconi Daniel (PT), reuniu os familiares ao final de um longo discurso, nesta segunda (16/dez), na tribuna da Câmara Municipal, fez parecer mesmo que a Casa ficou pequena para ele.
Daniel não adiantou qual será seu novo destino político com o qual pavimentará o caminho até a próxima eleição, tampouco fez um discurso raivoso, ou recheado de acusações contra os esquemas manjados da política. Fez ponderações sublinhando o seu tamanho.
“Nesses 12 anos enfrentamos desafios enormes, mas também vivenciamos várias conquistas que nos encheram de orgulho: fiscalizamos, legislamos, cobramos melhorias, sempre com o olhar voltado para o bem-estar da nossa gente. Algumas batalhas ainda não foram vencidas, mas sei que plantei as sementes que podem florescer no futuro”, discursou o vereador citando os familiares.
12 anos sem desligar o telefone; o filho nasce, mas o vereador vai socorrer uma enfartada
O vereador tem uma peculiaridade: não se afasta de Paulo Afonso, exceto por força do ofício e nunca, jamais, desliga o telefone. Daniel é encontrado a qualquer hora do dia ou da noite, e assim, quando nasceu o filho Benjamim, ele deixou a esposa e foi socorrer uma mulher que acabara de ter um enfarto. Foi correr atrás de assistência através de seus inúmeros contatos na área da saúde. E assim, seja na hora feliz, onipresente em vaquejadas, seja na angustia, Daniel se fez elo para a resolução de intermináveis problemas.
O vereador destacou ainda os projetos de lei apresentados por ele durante a pandemia, que objetivaram evitar a falência de comerciantes e donos de academia penalizados com o lockdown.
“Lutei e continuo lutando pelo Hospital Nair Alves de Souza e pelas pessoas que mais precisam, e, em especial, na saúde. Sou acessível porque venho de uma família humilde, eu sei o que é uma necessidade quando uma pessoa precisa de alguém. Continuarei servindo.”
Por Painel