Por Agência de Notícias RBN
Fonte: Folha Sertaneja
Getúlio Vargas visitando as obras da Chesf em Paulo Afonso, com o Engenheiro Alves de Souza e diretores da Chesf (Foto: Arq. do jornal Folha Sertaneja)
Por Francisco Nery Júnior
Getúlio Vargas, estancieiro abastado (rico) de São Borja, “saiu da vida e entrou na história” menos rico que quando conquistou o poder em 1930. E olhe que ele foi um “ditador” por 15 anos! Alguma semelhança com os pais dos pobres dos últimos anos? Ainda me lembra o meu irmão de nove anos chorando embaixo da mesa quando a Rádio Nacional anunciou o seu suicídio em 24 de agosto de 1954.
Nos quase vinte anos de domínio de Getúlio na política brasileira, o Brasil deu um grande salto de qualidade para a frente. Getúlio assentou fundamentos primordiais para o desenvolvimento do Brasil. Sob seu comando, o Brasil deixou de ser [apenas] uma grande fazenda de café. Apoiou a candidatura de Juscelino que, como presidente, deu outros passos para a frente. Desde então, crescimento pífio da nossa economia e isso, o crescimento, por força dos trabalhadores brasileiros derramadores de suor e pagadores de consideráveis impostos.
Setenta anos da sua morte e ninguém ousa atacar a memória de Getúlio. Para os políticos, seria perder votos. Por todo o Brasil, o nome Getúlio Vargas permanece em avenidas e instituições outras do país. E, importante, ele não se descuidou dos empresários, eles vetores do desenvolvimento. Com um sorriso nos lábios e sem rancor no coração, deu tudo de si pelo Brasil.
Getúlio desprezava as mordomias. Ela ia de casa para o seu local de despachos a pé como qualquer outro brasileiro! Alguém jocosamente o chamou de pai dos trabalhadores e mãe dos empresários.
Se assim crêssemos, desejaríamos a sua reencarnação em um político de cepa e costas largas para tirar o país do marasmo em que se encontra pelos últimos trinta anos.
Francisco Nery Júnior
Getúlio Vargas e o petróleo é nosso!