23 de novembro de 2024

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‘Esperança de mudar o Brasil nessas eleições’, diz Bolsonaro em quarto de hospital

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Por Agência de Notícias RBN

Foto: Redes Sociais

Fonte: Bahia.ba

Ainda hospitalizado, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse neste sábado (11) que as eleições municipais de outubro são um passo para que, “no futuro”, a direita e “os conservadores” voltem a governar o Brasil. Sem previsão de alta, ele participou, por vídeo, de evento do PL Mulher em Aracaju (SE).

Bolsonaro trata um quadro de erisipela, uma infecção bacteriana na pele. Ele precisou ser internado em 4 de maio, durante uma viagem em Manaus (AM), por causa da doença. Foi transferido para São Paulo dois dias depois.

“A política é uma maneira de você atingir os seus objetivos também. Você não pode se afastar da política. Porque, se as pessoas de bem se afastam dela, obviamente, os maus tomam o seu lugar”, declarou Bolsonaro. “Tem Estados e municípios que sabemos que nada vai bem exatamente por causa dessas péssimas escolhas que se faz. Estamos com muita esperança de mudar o Brasil nessas eleições”, acrescentou.

O ex-presidente está, por decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), inelegível. Se a situação não for revertida, ele não poderá se candidatar nas eleições de 2026, quando haverá a disputa para o cargo de presidente da República.

Em seu discurso, Bolsonaro prestou solidariedade aos “irmãos” do Rio Grande do Sul, que passam “por um momento extremamente difícil”. Ele declarou que o Brasil é “uma grande nação”, mas “o grande problema” atual é a sua administração.

 

O presidente Lula e as enchentes no Rio Grande – Algumas lições a tirar

Francisco Nery Júnior

Ele acaba de passar sobre as nossas cabeças aqui em Paulo Afonso. Vem a Alagoas para o Canal do Sertão, importante. Antes, lá por Brasília, oportuna contribuição para nós outros, cá de baixo, entendermos uma enchente: “… uma casa depois que a água baixa. É muita lama, sanguessuga e muita barata morta.” O presidente declarou já ter enfrentado, dentro de casa, uma enchente de um metro e meio de altura.

Uma enchente é, basicamente, um rio, vale, ou curso d’água a reclamar o seu leito; aquilo que é seu e foi ocupado. Poderíamos dizer, na linguagem do rio, que lhe foi tomado. Primeira – muito importante – lição. Assim sendo, se a população afetada não se deslocar para locais mais altos, a desgraça – é uma desgraça! – voltará a acontecer.

Poderia não voltar a acontecer. Com a construção de obras de engenharia, na maioria dos casos envolvendo muito dinheiro, poderá não acontecer. Foi o caso da cidade do Recife e das cidades de Cachoeira e São Félix na Bahia. Os engenheiros nacionais resolveram o problema; bem deram conta do recado.

Tratemos, em poucas palavras, da reconstrução no Rio Grande do Sul. No caso, o caldo já está derramado e é preciso aprumar o pote novamente. Além dos donativos e arrecadações diversas, o governador declara precisar de cerca de 19 bilhões de reais para obras e ações no âmbito estadual. De partida, o Governo Federal anuncia uma ajuda a fundo perdido de cerca de 50 bilhões para obras estruturais.

Setenta bilhões de reais é uma fortuna que, muito certamente, exigirá emissões por parte do Governo Federal com o consequente agravamento da situação fiscal do país cujos últimos governos não têm tido a capacidade de investir na infraestrutura nacional pela incúria desses mesmos governos.

Seriam, os setenta bilhões, simples fichinha caso o Brasil não estivesse atolado na Dívida Pública interna. Ela exige a pagamento de juros diários (juros!) na casa dos R$2 bilhões por dia segundo um senador em discurso no Senado Federal ou R$ 1.300 bilhão segundo outra fonte menos pessimista.

Se nos basearmos na primeira fonte, salvo erro, engano ou omissão, o montante para o soerguimento do estado dos gaúchos equivale ao montante pago de juros da dívida em pouco mais de um mês. De acordo com a segunda fonte, em pouco menos de dois meses.

Resta-nos dobrar os joelhos pelos gaúchos e pelo Brasil. Me lembra a minha mãe: “Quem não ouve sossega, ouve coitado”.

56% dos brasileiros acreditam que Moraes ‘está passando dos limites’, aponta pesquisa

Fonte: Bahia.ba

Reprodução/TV Justiça

Uma pesquisa feita pela Quaest aponta que para 56% dos brasileiro o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), “está passando dos limites nos últimos anos”. O magistrado é o relator das principais investigações contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na Corte.

No estudo, 27% do total discordam da afirmação. 2% não concordam, nem discordam e 15% não souberam responder ou não responderam. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.

Entre os eleitores de Bolsonaro no segundo turno de 2022, 84% endossam a afirmação e 10% discordam da avaliação. No eleitorado de Luiz Inácio Lula da Silva, 37% concordaram com a crítica a Alexandre de Moraes e 43% discordam.

Segundo a pesquisa Quaest, o perfil dos entrevistados que concordam com a avaliação do ministro são: homens (62%), brancos (61%), evangélicos (61%), que ganham mais de 5 salários mínimos (64%) e que avaliam o governo Lula negativamente (84%).

Nos que discordam o perfil é: homens (28%), pretos (29%) e pardos (28%), católicos (31%) e os que avaliam o governo Lula positivamente (46%).

 

 

 

 

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