24 de novembro de 2024

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União e governo estadual articulam cooperação internacional para reduzir criminalidade na Bahia

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Por Agência de Notícias RBN

Fonte: Bahia.ba

Foto: Lucas Silva – Ascom/Seplan

Secretários estaduais do Planejamento e de Justiça e Direitos Humanos, Cláudio Peixoto e Felipe Freitas, respectivamente, realizaram uma reunião virtual com um grupo técnico do governo federal para apresentar o projeto “Bahia Mais Segura”, que visa reduzir os homicídios e outros crimes no estado da Bahia.

Realizado nesta quinta-feira (2), o encontro com a Comissão de Financiamentos Externos (Cofiex) também contou com a participação de representantes das secretarias de Segurança Pública (SSP) e Administração Prisional (Seap).

O projeto em questão está em fase preliminar de análise para captação de recursos de 100 milhões junto de dólares junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

Sob a coordenação da SJDH, o Bahia Mais Segura se integra ao programa estadual Bahia pela Paz, com objetivo de fortalecer as capacidades das forças de segurança para reduzir a criminalidade e garantir o acesso à justiça.

Para o titular da SJDH, o projeto é resultado do trabalho realizado de forma integrada no governo estadual. “É uma proposta que foi elaborada pela SJDH, junto com a Seap e com a SSP, com a assessoria da Seplan, que tem total aderência com o Bahia pela Paz, já que visa apoiar as ações de promoção da cidadania nos territórios mais vulneráveis do Estado e reduzir, no médio prazo, os índices de morte violenta no Estado, que é seguramente um dos maiores problemas que nós enfrentamos hoje. A nossa expectativa é de que essa cooperação seja aprovada com o BID para que a Bahia se conecte com o que há de mais moderno no mundo em termos de prevenção à violência”, avalia Felipe Freitas..

Já o secretário do Planejamento, destacou o alinhamento do projeto Bahia Mais Segura aos compromissos assumidos pela gestão estadual no Plano Plurianual 2024-2027, valorizando a transversalidade e o apoio da Superintendência de Cooperação Técnica e Financeira da Seplan para viabilizar a captação de recursos.

“O enfrentamento à violência é uma prioridade estabelecida pelo governador Jerônimo Rodrigues, que vem desenvolvendo uma série de iniciativas que foram planejadas no PPA, que vão desde o investimento em inteligência e tecnologia, até a promoção da cidadania e o acesso aos serviços públicos. Como os recursos do tesouro são insuficientes, estamos trabalhando com as secretarias envolvidas no projeto no processo de captação de recursos externos, o que só é possível graças ao equilíbrio fiscal e à capacidade de endividamento do estado”, destacou Cláudio Peixoto.

Durante a reunião, foram apresentados ao grupo técnico da Cofiex, vinculado ao Ministério do Planejamento e Orçamento, os objetivos gerais e específicos do Bahia Mais Segura, incluindo o aumento da capacidade institucional para o enfrentamento da violência e do crime em municípios prioritários da Bahia, bem como dos serviços de garantia de direitos, acesso à justiça e prevenção social da violência no Estado da Bahia, além do gerenciamento da probabilidade de reincidência na população do sistema penitenciário.

Vulnerabilidade Social

Conforme o governo estadual, os beneficiários dessas ações incluem toda a sociedade baiana, visando reduzir sua vitimização e fortalecer sua confiança no sistema de Justiça e Segurança Pública do estado. Especificamente, o Bahia Mais Segura deve se concentrar em grupos populacionais vulneráveis, como jovens, negros, mulheres, população LGBTQIAPN+, população carcerária e egressos do sistema penitenciário e socioeducativo.

Além disso, o programa também tem como objetivo a melhoria da qualidade de vida e formação profissional dos servidores que atuam nas secretarias envolvidas no projeto. Entre os resultados esperados destacam-se a contribuição para a redução das taxas de crimes violentos contra a vida e de roubos de veículos, a diminuição das mortes decorrentes de intervenções policiais, a redução da taxa de reincidência no sistema penitenciário, o aumento da escolaridade e empregabilidade dos egressos e a diminuição dos homicídios entre grupos vulneráveis nos territórios.

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